A história da Geometria Descritiva ganha
vida nas descobertas do grande matemático grego Tales de Mileto. Sábio do século VI a.C., Tales tornara-se conhecido
como pai da geometria descritiva após grande contribuição não somente nesse campo, mas
em muitas outras extensões da matemática.
Além da matemática, Tales contribuiu, com seus estudos, para o desenvolvimento da Astronomia e da Filosofia. Ainda sobre ele, supõe-se que passara um tempo vivendo no Egito, onde foi convocado para calcular a altura de uma pirâmide, realizando o cálculo com êxito e ficando muito famoso. Para realizar tamanha façanha, visto que à época pouquíssimos (ou nenhum) recursos foram-lhe disponibilizados, Tales utilizou o que hoje conhecemos como o Teorema de Tales.
Algumas considerações preliminares
O enunciado do Teorema de Tales será compreensível a partir da consideração, nesse primeiro momento, de alguns elementos básicos: um feixe de retas paralelas r, s e t que cortam as retas transversais u e v.
Neste exemplo, o feixe de retas é formado por apenas três retas paralelas e duas transversais, mas outros feixes podem ser formados com maior número de retas paralelas contidas num mesmo plano.
No feixe acima, destacam-se os seguintes elementos:
Pontos correspondentes: A e D, B e E, C e F;
Segmentos correspondentes:
No feixe de retas exemplificado anteriormente, podemos destacar, de acordo com o Teorema de Tales, as seguintes razões:
Assista ao vídeo que exemplifica a utilização do Teorema de Tales